Brasil ocupa a terceira posição no ranking global de otimismo com a economia, aponta estudo

Apesar da instabilidade no cenário internacional, os empresários brasileiros estão otimistas. É o que mostra o International Business Report 2012 (IBR), pesquisa realizada no quarto trimestre de 2011 pela Grand Thornton International. Ao todo, aponta o estudo, 74% dos empresários de médio e grande porte do país têm boas expectativas em relação à economia neste ano. Com o percentual, o Brasil ocupa a terceira posição no “ranking de otimismo” global do IBR.

real-grafico-2-350Douglas Oliveira, sócio da Grand Thornton Brasil, acredita que o otimismo brasileiro vem das mudanças que ocorreram ao longo de 2011 no cenário mundial – já que, no início de 2011, o Brasil ocupava apenas o 15° lugar. O interesse dos empresários estrangeiros em investir no país, a mão-de-obra em processo de aperfeiçoamento e a relativa estabilidade da taxa de juros colaboram para o crescimento do país no ranking, mesmo com a tendência de estagnação no primeiro semestre. “Em um cenário em que o mundo não cresce, um crescimento – mesmo que menor – passa a ser visto com bons olhos. Isso passa para o Brasil uma imagem mais positiva”, avalia Oliveira.

Geórgia e Peru são os países que ocupam, respectivamente, a primeira e segunda posição no ranking do IBR, com 78% de otimismo. Já o país mais pessimista é o Japão, seguido de perto pela Espanha. O Bric – bloco econômico que o Brasil compõe junto com Rússia, Índia e China – apresentou um otimismo de 24%, uma elevação de nove pontos percentuais. Na Zona do Euro, o otimismo ficou em 16% negativos, conforme a medida estabelecida pelo IBR. 

Os países que apresentaram maior queda no otimismo em relação ao trimestre anterior foram os asiáticos. Tailândia, Malásia e Singapura tiveram uma queda no percentual de 91, 60 e 41 pontos percentuais, respectivamente. Oliveira acredita na dependência à economia européia como uma resposta ao pessimismo desses países. “Eles possuem, ainda, uma dependência relativamente grande da Europa. O cenário que modifica na Europa respinga nos países asiáticos”, aponta.


Fonte: Revista Amanhã

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